domingo, 3 de julho de 2011

CASAL HOMOSSEXUAL ADOTA CINCO CRIANÇAS EM SÃO PAULO

Por Thonny Hawany

Longa foi a espera, mas depois de três anos, um casal homossexual de Itapetininga, cidade do interior de São Paulo, adotou judicialmente, de uma só vez, cinco irmãos. As crianças têm idade que variam de 4 a 10 anos. As crianças foram abandonadas pelos pais e viviam num abrigo público na cidade de Sumidouro, no Rio de Janeiro. A família ficou enorme de um dia para o outro. Agora são dois pais; duas filhas, a menor com 4 aninhos e a maior com 10 anos e três meninos que têm 7, 8 e 9 anos de idade. Os pais se chamam Leandro e Miguel e estão juntos há mais de 10 anos. Isso é que é notícia. O Discurso da senhora deputada Miriam Rios teria maior valor se ela tivesse ocupado o tempo da tribuna para incentivar outros casais a adotarem crianças a fim de lhes dar casa, aconchego, carinho, respeito, afeto e acima de tudo AMOR.

Os pais biológicos das crianças têm dependência alcoólica e química e por isso, segundo os órgãos competentes, não têm condições de criar os filhos condignamente. Leandro e Miguel, depois que resolveram adotar filhos, pesquisaram em diversos municípios e, com a graça de Deus, encontraram as cinco crianças com o auxílio de informações obtidas junto a diversos Conselhos Tutelares. Deste modo chegaram aos irmãos de Sumidouro.

Depois de diversas tentativas de inserção das crianças, sem sucesso, no seio da família biológica, Leandro e Miguel foram considerados aptos para a adoção. Segundo informações, na audiência, os pais adotivos ficaram frente a frente com pais biológicos que abriram mão da guarda das crianças como um ato de amor. Assim eu penso. Somente os que amam o próximo adotam, mas os que abrem mão de seus filhos, porque não os podem criar, não devem os amar menos. As cinco crianças ganharam novos documentos com os sobrenomes dos pais adotivos e ganharam também uma família com a qual poderão viver dignamente sem vícios.

Embora haja uma parcela da sociedade que ainda resiste ao ato de adoção homoafetiva como amor ao próximo, há outro número significativo que acredita na total capacidade dos casais homossexuais em criarem filhos por adoração. O estado civil e a orientação sexual do indivíduo não são preponderantes para a autorização ou não da adoção pela justiça brasileira. Leandro e Miguel preenchiam todos os pré-requisitos. Viva a nova família. Viva os Direitos Humanos.

REFERÊNCIA: CORREIO DO ESTADO


NÃO POSSO ME CALAR: Será que Miriam Rios e Bolsonaros (pai e filho) viram ou leram algo a esse respeito?


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